domingo, 13 de outubro de 2013

A origem do mundo segundo as mitologias Nórdica

Depois de Odin ter criado os humanos em Midgard, é a vez dos deuses terem uma morada para si, por isso, Odin começa a moldar Asgard, e para isso tem a ajuda de um gigante.
 gigante aceitou construir os muros que guardam Asgard somente se recebesse Freya em casamento – ela é considerada a deusa da beleza, do  amor e da luxúria – mas para isso o trabalho teria de ser feito em seis dias.
O gigante em questão possuía um cavalo muito veloz que o ajudou na construção, entretanto, Loki, filho de criação de Odin e filho de gigantes, resolveu retardar o trabalho do gigante por sentir um enorme ciúme do acordo que havia sido feito para com o gigante e também por querer impressionar Odin. Como tinha o poder de se metamorfosear em qualquer coisa, ele transforma-se em uma égua e seduz o cavalo do gigante, fato que faz com que a construção do muro não termine a tempo. Loki, depois de seduzir o cavalo do gigante acabou parindo Sleipnir, um cavalo de oito patas que foi dado a Odin como presente.


Asgard era realmente um mundo/cidade magnifico, e nele muitos deuses estavam reunidos, além dos que já foram citados, como Thor, Tyr e Heimdall, aliás, curiosidades à parte, são graças a alguns deles que vêm os nomes de dias semana, em inglês: terça-feira é Tuesday, uma variação que significa dia de Tyr, quarta, é Wednesday, que deriva de Wodan (Odin), Thursday, quinta-feira, é o dia de Thor, e, por fim, Friday, sexta-feira, é o dia de Freya.
Voltando à história, agora vamos falar dos mundos que são sustentados por Yggdrasil, a árvore do universo.

Logo abaixo de sua copa, temos Asgard, o mundo dos Aesir cujo acesso se dá pela ponte do arco-íris, logo abaixo, temos mundos Alfheim, dos Elfos, Midgard, dos humanos, e Musphelheim, o reino de fogo. Por fim, em suas raízes, temos Jotunheim, dos gigantes, Niflheim, o das névoas, Svartalfheim, o dos anões, Helheim, o inferno nórdico, e ainda Vanaheim, o mundo dos Vanir; Aesir e Vanir são como dois clãs de deuses.

Mas claro que não podemos deixar de citar Nidhogg, a serpente que nunca para de roer as raízes de Yggdrasil e que é o principal ser que equilibra a balança entre o bem e o mal, mantendo o equilíbrio do universo. Ela devora os corpos dos mortos que acaba encontrando e anseia pelo Ragnarok, o apocalipse nórdico.


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